26 janeiro 2007

Ordem das Coisas II

Na ponta dos pés. Olhos nos olhos. Um lado e outro. Avanço. E Plaft. Sento-lhe uma garrafada. O bicho se estilhaça: pernas-pra-quantos-lados-pernas.

Meu plano falha. Recolho então os pedaços e já que não consigo meter a garrafa dentro do dinossauro, ao menos aprisiono seus restos mortais dentro da garrafa.

O mundo então já não é desmundo, mas uma série de coisas que se unem e separam de acordo com seus nomes. Eu era eu, e único, embora todas as outras pessoas se referissem do mesmo modo sobre si mesmas. De mais a menos, em eu não se coloca plural. Portanto, eu era o ele da estória, e ela, ela mesma. Ele e ela, elos. Éramos. Já nem somos más. Éros.

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