Faz escuro. Eu procuro uma ponta solta de coragem. Daqui - lanterna não é preciso mais, luzes ou olhos. Fecho-os, e se não os fechasse veria quantas estrelas se pode ver no céu. O cimo. Mais um passo. Chego a Sísifo. Ergo os braços como se abraçasse o mundo. Procuro uma ponta de covardia. Amanhece - e eu fico com vergonha de saltar diante de tantos olhos.
Um comentário:
"Precisão poética" essa é uma expressão que li de um falando de outro a algum tempo...
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