09 novembro 2006

penúltima estorieta número 3 da Medicina paradoxal

Impossível. Tratava-se de um desejo impossível. Meu coração esverdeando, esverdeando. Depois amarelo. Até que branco. Então estava pronto para o teste final, que mudaria de vez os rumos da Medicina paradoxal.

Supunha-se que água sanitária esbranquece qualquer superfície morta. Um tecido, por exemplo. Não obstante, alguns experimentos recentes e avançados demonstram que se o tal objeto já possuir coloração branca, então, ao entrar em contato com o material sódico, torna-se azul-claro, feito azul-bebê, entre anil e metileno. Após esta surpreendente constatação, alguns engraçadinhos resolveram derramar àgua sanitária duas vezes sobre algo que não fosse branco (meu coração!), e depois uma terceira, quarta, e assim sucessivamente, de modo a decidirem sobre a verdadeira ação deste material tão útil às donas-de-casa. E é aí que eu saio desta estória.

Um comentário:

Stener disse...

Ops... um coração mole... ou um Alex mais tranquilo, menos duro... só de já falar em coração... rs...

obs.: minha interpretação é literal! heheheh