18 janeiro 2007

Evolução das Coisas III

Deixei então que caíssem minhas mãos graves e jovens, mãos graves e envelhecidas. E meus braços não poderiam suportá-las sem que os ombros se curvassem vencidos de batalha alguma. Elas pendiam de lá para cá e não iam nem para a direita nem para a esquerda. Na verdade a saída estava bem atrás. Poderia dizer que era o fim, mas não era, porque quando o final não nos agrada podemos continuar andando em círculo, e repetidas vezes retornar e revolver os mesmos sentimentos, as mesmas coisas. Essa é a lógica do calendário.

Um comentário:

Anônimo disse...

Cada vez gosto mais do que escreve...