14 outubro 2005

Turbulário

Ventos pestuosos esses que precedem a bonança. Leme de ló ao barlavento, chamo ao zênite a âncora. Desestribo-me já. A horas mortas revolto horaciano sem filosofemas, à má sorte, à deriva. A agitação procela; protestos em vão me vão. Jorra-me ao mar, e nele um maremoto. Eu mesmo sem escolhas, só nadar, nadar.

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