Não sou poeta. Nunca quis sê-lo. Pensando bem, minha relação com a poesia nunca foi das melhores. Nunca entendi bem a noção de uma poesia irracional, e parece que tudo o que se faz hoje em poesia possui essa marca. O resto pode ser reduzido a prosa. Nunca entendi bem a falta de labor em fazer versinhos. Que haja Drummond, de Andrades, Gullar, Vinícius e João Cabral. Que haja Pessoa, Allan Poe, Rilke e Else Lasker-Schüler. Que haja os Campos, Ana C. e etcéteras de grandes poetas. Não se trata aqui de citá-los, mas de condená-los (todos) ao démodé, ao fiasco, o grosseiro. Não sou poeta. Prefiro a prosa. Prefiro a palavra clara, verdadeira, ao obscuro e pobre.
2 comentários:
"Prefiro a palavra clara, verdadeira, ao obscuro e pobre"? Sim, é uma pergunta. Não, não é uma resposta. Sim, é esclarecedor, mas não. Não é "iluminada" a relação direta entre prosa (claro) e poesia (escuro). Só encontro - e escuto - preferências. Aí sim!!! E bicho: "irracional!". Filosofismos... (e nunca um ect foi tão bem colocado)ect.
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