Não sei que responder. Se há um responder. Até porque estou bêbado, e cada gota de cachaça não era menos que um raciocínio abstratíssimo de como deveria respondê-la. Até porque vivo andando em círculos, e os círculos parecem quadrados quando estou bêbado. E nós nunca acreditamos em círculos quadrados.
Eu sempre fujo, eu sei. Como alguém pode me amar (exceto minha mãe), mesmo com amor minúsculo, mesmo sem músculo. Fujo de amores por qualquer causa: medo, orgulho, insensatez, razão. E eu, que nunca acreditei em dicotomias como razão-emoção, dentro-fora, verdadeiro-falso, sim-não, vejo-me no entre, no talvez universal das coisas. Mas não no ou-ou, e sim no nem-nem (que é um talvez exclusivo).
Fujo por fim de mim mesmo e admito que por vezes sequer sou capaz de me entender.
Eu sempre fujo, eu sei. Como alguém pode me amar (exceto minha mãe), mesmo com amor minúsculo, mesmo sem músculo. Fujo de amores por qualquer causa: medo, orgulho, insensatez, razão. E eu, que nunca acreditei em dicotomias como razão-emoção, dentro-fora, verdadeiro-falso, sim-não, vejo-me no entre, no talvez universal das coisas. Mas não no ou-ou, e sim no nem-nem (que é um talvez exclusivo).
Fujo por fim de mim mesmo e admito que por vezes sequer sou capaz de me entender.
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