A saída permanecia onde e como eu permanecia. E ao inverso, não poderia alcançá-la sem que a imbecilidade não se dissipasse de minha mente. Minhas mãos pendiam à direita e à esquerda, desastradas distraídas desorbitadas. Bobas, imbecis, não se decidiam, ficaram como o asno que se paralisa diante de uma encruzilhada, não por medo ou motivo algum, mas por nenhum motivo ou medo – o que dá no mesmo, uma vez que o medo nos motiva ou paralisa, e não há medo sem motivo. Nem sempre as coisas têm fim. Poucas vezes nem pode-se dizer que começam.
Isso porque no início era o Caos. Agora já nem sei.
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